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Inteligência emocional e qualidade de vida em líderes organizacionais

Alessandra Rodrigues Gonzaga


Estudos científicos sobre as emoções despertam interesse por interpretarem fenômenos em torno do comportamento humano. Nesse contexto, ganha destaque o modelo quadrifatorial de Inteligência Emocional (IE), que considera a IE um conjunto de habilidades para compreender emoções e fazer seu uso de forma mais efetiva e consciente nos relacionamentos. Mais comumente associada a estudos de condições clínicas crônicas, a Qualidade de Vida contribui para adicionar as dimensões física, psicológica, social e ambiental dos sujeitos ao contexto de análise. O objetivo deste estudo foi o de avaliar a inteligência emocional de líderes organizacionais e possíveis relações com a qualidade de vida destes. A amostra foi composta de 30 lideranças organizacionais, sendo metade homens e metade mulheres. Foram utilizados os testes Mayer, Salovey e Caruso Emotional Intelligent Test – MSCEIT e o QV / OMS Simplificado. Os resultados apontaram para algumas diferenças de gênero e idade. Mulheres em posição de liderança são mais insatisfeitas com sua qualidade de vida do que os homens e gestores mais jovens são mais suscetíveis a emoções negativas do que os mais velhos. Pelas correlações, foi também possível perceber que líderes que valorizam as emoções positivas também avaliam positivamente sua qualidade de vida. Esse estudo é alinhado com a Psicologia Positiva, já que busca o entendimento do ser humano em suas potencialidades e virtudes. A investigação buscou ampliar o estudo de IE no Brasil e auxiliar na compreensão do efeito das emoções em pessoas que ocupam posição de liderança, visando ainda contribuir para a promoção de qualidade de vida no ambiente de trabalho. Trabalho original publicado em Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos Link: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2889?show=full

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